Tudo sobre a adolescência (N&D)




Conceituando a Adolescência


Segundo Housaiss (2001), a palavra adolescência tem origem no verbo latim adolescere, que significa crescer, ou crescer até a maturidade, resultando em transformações de ordem social, psicológica e fisiológica.

A OMS – Organização Mundial da Saúde, define a adolescência como período que vai, precisamente dos 10 anos aos 19 anos, 11meses e 29 dias (Friedman, 1985).

Adolescência é enfim, uma fase de preparação para a vida adulta, envolta em períodos alternados de certezas e incertezas, de turbulências, prazer e dor, conflitos e construções, formulação e reformulação de conceitos até que se conquiste a própria identidade.

Características da Fase

Até que se estabeleça a identidade pessoal, o jovem apresenta comportamentos tão diversos que não raras vezes são confundidos com transtornos mentais.

  • Busca de si mesmo e da identidade
  • Tendência grupal
  • Necessidade de intelectualizar e fantasiar
  • Crises religiosas (questionamentos)
  • Deslocalização temporal (Vivência do tempo)
  • Evolução sexual manifesta
  • Atividade social reivindicatória
  • Contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta
  • Separação progressiva dos pais
  • Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo
Por que os adolescentes usam drogas?

Vários são as hipóteses para este questionamento, não há um motivo isolado, determinante. Alguns estudos apontam que esse período em que o jovem começa a definir amizades acaba tornando-se mais facilmente manipulável, pelos grupos ou pela mídia e então, há forte risco de contato com substâncias químicas, drogas lícitas ou ilícitas; os grupos costumam pressionar o jovem para aceitar iniciar o consumo no intuito de que “seja um dos seus”. Muitos crêem erroneamente que seu uso oferecerá algum tipo de status no meio de convivência.

A mídia fortalece bem esta idéia ao apresentar de forma glamorosa as campanhas publicitárias explícitas ou subliminares sobre o consumo destas substâncias. O acesso fácil, aliado à curiosidade são algumas das explicações para esse fato.

Mas o ponto mais importante seria a ausência da estrutura familiar. Se a criança cresce num ambiente emocionalmente estruturado, mesmo que ocorram os conflitos característicos da fase de transição, as amizades não oferecerão tantos riscos. Ao contrário, na inexistência de vínculo afetivo, ambiente familiar problemático onde a falta de interesse por parte dos pais é explicitamente sentida pelo jovem, aí então, fragilizado, este corre grande risco de se envolver com drogas para aplacar o sentimento de inferioridade, de desamor, de descuido.

O uso de drogas é para muitos, uma forma de denunciar o abandono, a necessidade de mudanças. É a válvula de escape para suas frustrações.
Atualmente torna-se cada vez mais fácil a obtenção de drogas em qualquer idade. Maconha, cigarro e álcool são as mais utilizadas, embora o crack também esteja agora também fazendo parte deste contexto, sendo inclusive, misturado à maconha para que a dependência ocorra mais rapidamente.

As drogas modificam as funções cerebrais, atenuando o sofrimento psíquico e proporcionando certo prazer e são essas sensações que os usuários buscam a cada novo contato. Mas os resultados destas “viagens” vão mais além do perceptível; o consumo constante prejudica o funcionamento neuronal, modificando o desempenho das funções cerebrais e aos poucos os sinais do desgaste provocado deliberadamente passam a ser percebidos de forma mais evidentes.

Portanto, no intuito de atenuar problemas específicos como insegurança, stress, baixa auto estima, sentimentos de rejeição e outras dificuldades, o jovem percorre este difícil caminho para o vício.

A violência


A violência é um efeito de toda causa acima citada e isso não coloca o ponto final nas hipóteses, mas o dependente químico torna-se grande causador de acidentes, suicídios e assassinatos.

Nunca se viu uma onda tão forte de criminalidade como na juventude de agora. Tudo e nada passam a ser motivos sérios para provocações que tendem a culminar em dolorosas tragédias.

A convivência fica praticamente impossível até mesmo dentro dos próprios núcleos familiares e aí então é momento de pedir ajuda...

O tratamento
A família de forma geral é acolhida nos programas de reabilitação, uma vez que em seu seio está toda fonte geradora do problema que se vivencia.

Tratar então da família é tratar do dependente químico. E o hoje são muitos os grupos de apoios e clínicas especializadas neste processo de reabilitação social.

Programas preventivos são criados como forma de esclarecer crianças e adolescentes quanto ao risco camuflado no mundo das drogas.

O PROERD, Programa Educacional de Resistência às Drogas, é a versão brasileira do programa surgido em 1983 nos Estados Unidos. O programa consiste numa ação conjunta entre o Policial Militar, Escola e Família, no sentido de prevenir e reduzir o consumo de substâncias lícitas e/ou ilícitas.

Quer saber mais?
http://www.soartigos.com/articles/458/1/DROGAS-NA-ADOLESCENCIA/Page1.html

http://www.psicologado.com/site/artigos/desenvolvimento-humano/uso-de-drogas-e-violencia-na-adolescencia

3 comentários:

higor disse...

Isso aew Borw' Continua asim q tu vai longe =]!

Unknown disse...

Vlw me ajudou bastante mais eu queria saber mais sobre a vida social do adolescente...

bru disse...

ééééé mto legal este site continua assim mano q vcs vão longe pra caramba